Experiência híbrida de compras é a preferida pelos portugueses


Nos últimos três anos passámos do físico ao digital, regressámos ao físico e estamos voltar ao online, o que representa um verdadeiro desafio para as marcas no momento de definirem as suas estratégias. As marcas de sucesso são aquelas que conseguem combinar o físico e o digital criando uma experiência híbrida.

Os dados recolhidos e analisados pela Adyen através de um rigoroso estudo* realizado a 400 retalhistas e a 1001 consumidores em Portugal, revelam uma transformação nos hábitos de consumo do nosso país resultante das recentes alterações do mercado provocadas pela pandemia e, mais recentemente, a guerra na Ucrânia. Estes acontecimentos modificaram o perfil dos consumidores e provocaram mudanças na forma como estes fazem as suas compras – os dados mostram que quase 6 em cada 10 portugueses não fazem compras tão frequentemente como costumavam, enquanto que, o número que tem poupanças, subiu quase 10% face ao ano anterior, com 4 em cada 10 a confirma-lo.

Juan José Llorente, Country Manager da Adyen para Portugal e Espanha, afirma que “é importante observarmos as várias mudanças nos hábitos de compra dos consumidores, e comprovarmos que existe a procura por uma plataforma financeira com a flexibilidade necessária para apoiar e implementar uma verdadeira transformação.” Acrescenta ainda que “num cenário de transformação digital, cada vez mais visível em Portugal, e no qual a Adyen se encontra empenhada a ajudar os seus clientes a oferecem uma experiência phygital, podemos concluir que a otimização da viagem do cliente através da disponibilização de múltiplos canais de pagamento é já o objetivo de 82% dos retalhistas, um dado revelador e otimista num momento de particular incerteza económica.”

O Retail Report da Adyen 2022 analisou também as vendas dos retalhistas portugueses por canal. Os dados mostram que as compras online voltaram a ganhar protagonismo, sendo este o ambiente de compras preferido por 61% dos portugueses. Computadores (69%) e smartphones (60%) são os dispositivos preferidos para realizar as compras. Através deles, 7 em cada 10 inquiridos preferem fazer as suas encomendas nos websites das marcas e 5 em cada 10 utilizam as respetivas aplicações de compras. As redes sociais são o canal que menos utilizam.

 

 

Embora o ano passado, como consequência do alívio das medidas de restrição à COVID-19, se tenha registado uma maior adesão às lojas físicas, 2022 mostra um regresso ao online, com 39% a optar por comprar em loja física face aos 60% de 2021.

No entanto, os portugueses preferem maior flexibilidade nas suas compras e 7 em cada 10 preferem uma experiência mais ampla, que lhes permita, por exemplo, comprar online e devolver em loja (63%).

Cerca de 5 em cada 10 consumidores em Portugal fez mais compras online em 2022 que no ano anterior. As tendências de compra passaram, na sua maioria, da loja física para a digital, dos websites para as aplicações e, numa escala menor, para as redes sociais, mantendo a loja física como ponto de referência.

Estes dados mostram que é essencial seguir a tendência do mercado e procurar integrar os dois mundos: o das lojas físicas e o das lojas digitais. Só desta forma é possível proporcionar uma experiência de compra totalmente satisfatória, adquirindo flexibilidade suficiente para adaptar o negócio às expetativas dos consumidores.

As evidências mostram que é fundamental que os retalhistas portugueses combinem ainda mais, os seus ambientes físicos e digitais de modo a oferecerem uma experiência de compra transversal a vários canais, colocando o cliente e a sua experiência de compra em primeiro lugar.

Olhando para as atípicas mudanças que decorreram dos últimos dois anos, marcas e consumidores, tiveram de se adaptar a novas realidades que já não serão revertidas. O que antigamente se processava apenas em loja física ou online, tornou-se agora em recolha em loja, devoluções multicanal, pedidos de refeições através de aplicações, serviços pay-at-table, entre muitas outras opções.

Os portugueses reconhecem o esforço feito pelas marcas, com 94% a considerar que tem sido feito um bom trabalho na adoção de novas tecnologias. 35% vai ainda mais longe e gostaria que as marcas utilizassem tecnologias avançadas como a realidade aumentada, a realidade virtual e os espelhos inteligentes para melhorar a experiência de compra. Já 8 em cada 10 retalhistas atribuem maior importância à disponibilização de novos canais digitais para o envolvimento do cliente e 6 em cada 10 considera que os assistentes de loja precisam de tablets ou dispositivos móveis para atender melhor os clientes e a possibilidade de implementar experiências digitais nas suas lojas.

O Futuro

Sobre as expetativas do setor para os próximos 3 anos, as empresas portuguesas mencionaram que os consumidores vão querer comprar cada vez mais em canais digitais (58%), que a instabilidade económica trará uma redução dos custos (67%) e que as lojas físicas serão demasiado despendiosas para funcionar (54%).

O estudo da Adyen confirma que os retalhistas continuam a investir em planos de digitalização, com 38% a dispor de uma estratégia de digitalização concreta e ativa, 28% a referir estar em fase de planificação enquanto que, 7% afirma ter unificado canais físicos e digitais.

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