O tempo do rebranding
O rebranding impacta a essência da marca em diversos níveis, exigindo uma abordagem profunda: porque é uma ferramenta poderosa para modernizar a imagem e alinhar novos valores, mas também tem que manter a ligação emocional já estabelecida com os consumidores da marca.
No início de um novo ano fazem-se promessas de mudança, de reinvenção e de melhoras de comportamentos para sermos melhores e mais felizes. Com as marcas também chega o momento em que é preciso renovar para continuar a ser identificável pelo seu público, com impacto e diferenciação no mercado em que atuam.
Num mundo em constante transformação, a gestão de branding é um processo contínuo, exigindo atenção permanente às mudanças e tendências, para não perder espaço e conexão com os clientes, o que acontece quando ideias, posicionamentos ou identidade visual, por exemplo, ficam parados no tempo – é o momento de fazer um rebranding.
Na era das redes sociais, onde os clientes expressam ativamente as suas opiniões, uma empresa que investe em redesenhar a sua marca está sujeita a passar por um momento de desconforto com os consumidores. Então o que leva uma marca a optar por um rebranding? As motivações podem ter várias origens: comunicar para o mercado mudanças internas ou externas, como fusões, querer destacar-se da concorrência, necessidade de comunicar uma mudança estratégica, que envolve alterações na proposta de valor da marca ou, como no caso do Prémio Cinco Estrelas, comemorar um aniversário marcante da marca.
A Inteligência Artificial explodiu em 2023 e tornou-se o principal assunto das áreas de marketing e negócios. A chamada “nova vaga” juntamente com o constante aumento de espaço ocupado pelas redes sociais no nosso dia a dia, confronta imperativamente o mercado com necessidades de mudanças – que teve como consequência, mais que o “normal”, grandes ações de “rebranding” de forma global, para começar 2024 a abraçar a mudança.
O rebranding impacta a essência da marca em diversos níveis, exigindo uma abordagem profunda: porque é uma ferramenta poderosa para modernizar a imagem e alinhar novos valores, mas também tem que manter a ligação emocional já estabelecida com os consumidores da marca.
Entre os principais rebrandings internacionais de 2023, encontram-se marcas como a Nokia, a Jonhson & Johnson, a PEPSI, a HBO Max e o Twiter, entre muitas outras.
Por cá, também marcas históricas, nalguns casos centenárias, decidiram reinventar-se em 2023: a marca de charcutaria Damatta, nascida em 1907, os Chocolates Regina, que desde 1927 adoçam a nossa vida, a Adega de Borba, fundada em 1955, os Laticínios Mimosa criados em 1973, a marca Cinco Estrelas ok! seguros e, claro, o Prémio Cinco Estrelas que comemora 10 anos este ano!