WALK the TALK


Atitude positiva e empatia, assertividade e rapport, escuta activa e selectiva, ouvir ≠ escutar, filtro ≠ esponja, ideias preconcebidas e a capacidade de influência, a comunicação não verbal, o Feedback e o Feedforward.

Todos estes termos fazem parte do nosso senso comum e sabemos da sua importância na relação e na comunicação com os outros. Saber comunicar, desempenha um papel fundamental nas nossas relações e no volume de negócios de qualquer organização, essencialmente porque a comunicação, não diz apenas respeito ao que dizemos, mas sobretudo àquilo que o outro compreende do que foi dito. É por isso que se trata de um duplo exercício de compreensão, do outro, de empatia mútua e de inteligência para nos exprimirmos adequadamente.

 

É “falar” abraçado pelo “ouvir”, é “dar” aliado com “receber”, é abrir perspectivas para compreender o que é diferente e abraçá-lo sempre que possível, porque a comunicação bem construída é um valioso canal de crescimento.

 

Em contextos organizacionais esta competência, ultrapassa o contacto com os clientes e impacta o dia-a-dia, nas relações interpessoais e na rotina dos colaboradores, seja em projectos de equipa e em procedimentos internos, seja na motivação intrínseca e no empenho, que queremos que cada colaborador tenha com a organização.

Tudo tem influência no volume de negócios, na fidelização dos clientes e na imagem que queremos projectar de nós e das nossas organizações.

 

Uma comunicação de influência pode integrar várias estratégias muito simples mas bastante eficazes. Nomeadamente, o exercício de entender bem as pessoas que de alguma forma pretendemos influenciar. Dedicar algum tempo e espaço a conhecer os seus interesses, as suas preocupações, os seus valores e as suas crenças para só depois, adaptarmos a nossa mensagem.

 

Estabelecendo credibilidade, confiabilidade e competência, utilizando algumas evidências ou exemplos relevantes, que possam suportar os nossos argumentos. Oferecendo a nossa compreensão e empatia em relação às suas preocupações e necessidades, mostrando claramente que nos importamos verdadeiramente com aquilo que lhe é mais importante.

Utilizando técnicas de reciprocidade, entregando valor antes de pedir o que quer que seja em troca, aumentando a predisposição para concordar com a mensagem que queremos passar.

Utilizando histórias que tenham o poder de envolver emocionalmente os outros tornando a mensagem mais memorável, sublinhando com exemplos de outras pessoas ou organizações, que já tenham adotado as mesmas ideias com sucesso.

 

Uma das fórmulas que mais utilizo no contexto de formação, são as perguntas poderosas que conduzem à reflexão, sobre o ponto de vista de cada um e as suas potenciais alternativas, abrindo espaço a novas perspectivas deixando as pessoas mais receptivas às mensagens que queremos entregar.

 

E por fim, deixar muito claros e específicos, os resultados que pretendemos, garantindo que sejam simples, compreensíveis e fáceis de realizar.

 

A comunicação de influência requer prática e adaptação às diferentes situações e públicos e é essencial ajustar e experimentar diferentes abordagens, para irmos descobrindo o que funciona melhor para cada um de nós e para a nossa audiência.

 

 

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